Quando a Alfa Romeo fez a carrinha para o modelo 156, não queria fazer um veículo mais espaçoso; destinava-se àqueles que precisavam de uma área de carregamento mais longa para esquis e pranchas de snowboard.
Apresentado em 1997, o Alfa Romeo 156 já tinha seis anos quando a montadora finalmente decidiu dar ao carro um impulso de meia-vida. A carrinha tinha apenas três anos desde que a Alfa Romeo o introduziu em 2000. Foi uma tarefa difícil, pois o carro ainda parecia fresco. Mas a marca italiana atualizou as duas versões do 156; o sedã e a perua, que se chamava Sportwagon.
Na frente, havia um novo painel frontal que ostentava faróis mais amplos e com lentes claras e um escudo Alfa ampliado no meio. O para-choque ostentava uma grade central no meio e duas conchas laterais para os faróis de neblina redondos. Apesar de todos os críticos que culparam os retrovisores elípticos, a Alfa Romeo os manteve porque pareciam melhores. Na parte de trás, o Sportwagon apresentava as maçanetas das portas traseiras mascaradas nos pilares C. Atrás deles, uma terceira janela inclinada criava a imagem de um freio de tiro. Na traseira, a montadora apresentou novas lanternas traseiras.
No interior, houve mudanças mínimas no painel, com mostradores pretos em vez de brancos como no ano modelo 2000. A montadora já melhorou a cabine em 2002, então em 2003 só fez pequenos retoques para versões específicas.
Sob o capô, a Alfa Romeo trouxe uma gama de quatro motores a gasolina e três turbo-diesel emparelhados de série com transmissão manual de cinco ou seis velocidades, dependendo da versão. Uma caixa de câmbio automatizada (chamada Selespeed) estava na lista de opções. A Alfa Romeo manteve o mesmo sistema de braços duplos na dianteira para a suspensão, com suportes McPherson na traseira.