A Cadillac pegou um sedã de luxo e o transformou em um hot-rod quando deixou cair o motor do Corvette sob o capô, mas fez mais do que isso.
Por muito tempo, os sedãs de luxo americanos eram apenas confortáveis. Além do sistema de injeção de combustível, eles tinham a mesma tecnologia de um carro da Segunda Guerra Mundial. Não era de admirar que os alemães estivessem em cima deles nas ruas e nas tabelas de vendas. Então, Cadillac disse, “é isso!” e esqueceu seus clientes regulares da AARP e voltou sua atenção para as gerações mais jovens. Então, a gerência da GM percebeu que um Cadillac poderoso é um Cadillac melhor. Assim, nasceu a performance Caddies.

Dizem para não julgar um livro pela capa, mas o CT5-Blackwing diz muito sobre si mesmo. Seus faróis pareciam ser do mundo Marvel. Sua ampla grade de malha foi complementada por uma inferior no avental, enquanto as duas tiras de LED verticais lembravam duas adagas de um assassino silencioso. A equipe de design acrescentou mais tempero na parte traseira, incluindo um spoiler de fibra de carbono e, sob o para-choque, um difusor de várias lâminas que escondia quatro escapamentos quadrados.

Por dentro, a montadora procurou oferecer um visual mais esportivo para seus clientes. De certa forma, ele fez isso instalando guarnições de fibra de carbono nos painéis das portas e no console central, mas não no painel. O painel de instrumentos apresentava um display TFT onde o tacômetro ocupava o centro do palco.

O CT5-Blackwing foi o veículo de rua mais potente já construído pela montadora americana. Ao contrário de seus principais rivais, seu motor supercharged de 6,2 litros foi emparelhado como padrão com uma caixa manual de 6 velocidades, enquanto uma automática de 10 velocidades estava na lista de opções.