A Dodge introduziu a terceira geração do Viper SRT10 Roadster em 2002 e reacendeu a guerra da potência entre os carros esportivos americanos.
O Viper agitou o mercado desde seu lançamento em 1991. Ele foi apresentado como um roadster, e a versão cupê veio mais tarde. Em seus doze anos no mercado, tornou-se conhecido nas pistas de todo o mundo, competindo com a Ferrari, Lamborghini ou Aston Martin. Sua força bruta e plataforma implacável o tornaram um veículo assustador, mas desejado.
Osamu Shikado projetou o roadster em 1999, mas o produto final sofreu alguns ajustes. Os faróis em forma de olho de cobra do Viper já eram únicos e reconhecidos entre os entusiastas de carros. O designer instalou uma entrada de ar na frente da cúpula de potência do capô e dez lâminas adicionais liberaram o ar quente do compartimento do motor. Nas laterais, cobertas pelas soleiras laterais, a Doge instalou os escapamentos laterais, que retornaram à posição original. Era um verdadeiro roadster, com apenas o para-brisa na frente da cabine e nenhum outro pilar. O topo de lona estava completamente escondido atrás dos assentos.
No interior, a cabine espartana deixava espaço apenas para duas pessoas separadas por um amplo console central. A alavanca de câmbio era grossa e forte como se todo o carro dependesse dela. Por ser o supercarro americano mais conhecido, o designer decidiu criar uma experiência memorável para o motorista e inclinou o console central em direção ao banco do motorista. Ao contrário de seu antecessor, o Viper 2003 apresentava um porta-copos ao lado do freio de mão, próximo aos botões dos vidros elétricos.
O Viper 2003 veio com um melhor sistema de frenagem e contou com ABS. Sob o capô, a montadora instalou um motor V-10 de 8,3 litros acoplado a uma caixa manual de seis marchas padrão. Ele enviou toda a potência para as rodas traseiras por meio de um diferencial de deslizamento limitado.