Em 2004, a Ferrari apresentou seu modelo básico, o F430.
Mas o modelo básico não significava nada lento. Na verdade, era mais rápido que o poderoso F40 e fumava um Gallardo V10.
Foram os dias gloriosos da Ferrari na Fórmula 1 com um dos maiores pilotos de todos os tempos, Michael Schumacher. Naquela época, a Ferrari ousava traduzir em um carro de rua a tecnologia da Fórmula 1. E isso não incluía apenas algumas peças sem importância. Incluía o E-Diferencial e a caixa de câmbio automatizada de embreagem simples.
O visual do carro foi desenvolvido pela Pininfarina. As grandes saídas de ar no para-choque dianteiro estavam lá por um motivo: para resfriar os freios e o motor. O motor estava na parte de trás do motorista e na frente das rodas traseiras. O porta-malas estava na frente, mas mal podia conter nada além de uma bolsa esportiva. A Ferrari disse que o F430 compartilhava algumas peças com o antigo 360. Talvez tenham contado as lâmpadas também, já que o carro estava muito longe do 360 em termos de desempenho e estilo.
Dentro do carro, a visão mais marcante era o volante. Enquanto alguns carros tinham os botões de volume ou telefone, o F430 tinha o botão vermelho de partida do motor à esquerda e o “Manettino” à direita. Isso também foi um destaque do carro de corrida de F1. Era um seletor rotativo que condensava o controle de tração, o controle de estabilidade e a firmeza do regulador eletrônico de amortecimento de choque Skyhook em um mostrador de cinco posições.
A caixa de câmbio padrão era manual de 6 velocidades e a unidade estilo F1 era uma opção. Essa caixa de velocidades foi capaz de mudar em 0,15 segundo.