A Fiat reviveu o nome Uno para o mercado sul-americano, construiu-o em sua fábrica brasileira e o comercializou como o “Nuovo” Uno desde 2010.
O Uno foi lançado no mercado em 1983 e foi um enorme sucesso global para a montadora italiana. Foi produzido na Europa até 2002 na fábrica polonesa da Fiat, mas acabou sendo retirado e substituído pelo Punto no segmento pequeno. Por outro lado, os brasileiros ainda sentiram falta e pediram permissão à Fiat para reviver o nome. Eles até fizeram os esboços iniciais do projeto, enquanto os detalhes finais foram feitos na Itália. Em seguida, iniciou-se a produção na fábrica da Banta.

Embora a aparência geral do carro se assemelhasse mais a um Panda do que a um Uno, os clientes sul-americanos ficaram satisfeitos com o novo carro. Ficou na mesma plataforma do confiável Fiat Palio, que também fez sucesso nesse mercado. Seus faróis recuados cobriam o capô e os cantos superiores dianteiros dos para-lamas, enquanto a grade quase completamente mascarada exibia três pequenas lacunas verticais. Os pára-choques envolventes e as cavas das rodas de grandes dimensões faziam com que o carro parecesse maior do que os seus 3,8 m (148”) de comprimento.

No interior, a montadora ofereceu algo para clientes de baixo orçamento com um design simples do painel. Embora os materiais não fossem de alta qualidade, a montadora conseguiu oferecer um par de porta-copos e dois airbags. Nos níveis de acabamento superiores, a Fiat oferecia um sistema de ar condicionado e vidros elétricos. Para os bancos traseiros, a montadora instalou um banco dobrável de peça única com sistema basculante que permitia um aumento de 10 litros no porta-malas e ainda oferecia espaço suficiente para dois passageiros.

Sob o capô, a montadora instalou três opções de motores a gasolina quando a produção começou, enquanto a Fiat ofereceu um sistema flex-fuel mais tarde.