Depois de introduzir o Elise no mercado, a Lotus foi pressionada por seus clientes a construir uma versão cupê para ele e assim nasceu o Exige.
Normalmente, um roadster é mais pesado que seu irmão cupê. Mas a Lotus fez o Exige ao contrário e o tornou mais pesado que seu irmão Elise. Eles apenas colocaram uma tampa fixa sobre o chassi já rígido do Elise. A parte boa foi que não estragou o penteado com as janelas fechadas.

Quando a Lotus fez uma cabine fechada para o Exige, usou as novas formas para criar um novo duto de ar para o motor em cima do carro. Mas a frente permaneceu semelhante ao seu irmão descapotável, o Elise. Na frente, apresentava um nariz afiado com duas saídas de extração no painel superior. Seus faróis redondos foram empurrados para fora nos pára-lamas enquanto os indicadores de direção estavam no lado interno. O novo perfil do Exige trouxe novas vantagens aerodinâmicas e melhor aproveitamento da asa traseira. As formas curvas gerais forneceram um melhor fator de resistência ao arrasto e levaram a uma velocidade máxima mais alta do que no Elise.

O interior era muito semelhante ao do Elise, mas o AC foi instalado como padrão. Por outro lado, as janelas usavam um sistema de manivela antiquado. Mas a Lotus considerou que o carro deveria oferecer mais recursos de conforto e acrescentou Alcantara nas portas e soleiras.

Sob o capô, a Lotus usava o mesmo motor K-Series Rover, mas apenas na versão de potência máxima, que fornecia 179 cv. As unidades menos potentes foram usadas apenas no Elise.