O Classe S foi um dos veículos premium que fez os clientes voltarem e pedirem o novo modelo.
Era como um iPhone na indústria automobilística.
Nove em cada dez clientes compraram o Classe S na versão de distância entre eixos longa. Cerca de 80% dos clientes da Europa Ocidental e 70% dos proprietários dos EUA retornaram para a nova versão. Essa taxa de fidelidade foi uma prova de satisfação difícil de obter por muitas outras marcas.
O modelo de 2020 não se preocupava tanto com o exterior quanto com os recursos de conforto e segurança. Ainda assim, a Mercedes-Benz não poderia deixar um modelo facelifted sem mudanças exteriores. Os novos faróis e os para-choques dianteiros foram ligeiramente melhorados em relação à versão sem facelift.
O interior foi o que mais chamou a atenção. A realidade virtual veio a bordo no HUD, que virtualmente desenha linhas na pista para seguir as direções da navegação por satélite. A unidade de infotainment MBUX (Mercedes-Benz User Experience) apresentava até cinco telas com tecnologia OLED. Os comandos de voz não exigiam o “Hey Mercedes” para ativá-lo para todas as funções. Por exemplo, para atender o telefone, o motorista só precisava dizer “Atender”.
Uma grande melhoria foi a direção do eixo traseiro, que reduziu o raio de giro em 6,2 pés (1,88 m) de diâmetro. A nova arquitetura de 48v permitiu que o carro fosse equipado com tecnologias híbridas leves para a maioria dos motores, incluindo um V8 com um gerador de partida integrado. A versão base era alimentada por um motor turbo de seis cilindros em linha com injeção direta de combustível que fornecia 362 cv enviados para a traseira das quatro rodas por meio de uma caixa automática de 9 velocidades (embreagem dupla).