Enquanto seus antecessores foram aclamados e elogiados pelos usuários, a terceira geração do Eclipse não fez jus ao seu nome.
Além disso, não estava disponível com um sistema de tração nas quatro rodas.
A Mitsubishi entendeu que os tempos dos cupês esportivos haviam acabado, mas ainda tinha algumas placas de identificação em seu inventário que poderiam ser úteis. O Eclipse, por exemplo, já era conhecido. Para ganhar mais dinheiro com isso, a montadora japonesa tentou mover o carro esportivo Eclipse para um segmento mais caro, abandonando a batalha contra o Honda Civic. A terceira geração do Eclipse compartilhou sua plataforma e linhas de montagem com o cupê Chrysler Sebring Coupe e Dodge Stratus. Era o primo japonês dos carros-nuvem.
Assim, a terceira geração do Eclipse veio com um estilo diferente. Na frente, os faróis não eram mais tão agressivos. Eles pareciam mais espalhados nos cantos, ladeando um capô curvo que não ostentava mais protuberâncias, como seus antecessores. O para-choque ainda era um resquício de seu caráter esportivo e apresentava uma grade trapezoidal no para-choque. De seus lados, o Eclipse mostrava uma linha de cintura levemente ascendente e uma estufa curva.
No interior, a montadora perdeu o apelo pelo ambiente esportivo, mas deixou alguns toques aqui e ali, como os bancos reforçados e a opção de câmbio manual. Além disso, no painel de instrumentos, a montadora manteve o grande velocímetro e tacômetro na frente do motorista. No lado positivo, o Eclipse-3 forneceu mais espaço para os passageiros traseiros.
Sob o capô, a montadora instalou uma escolha de dois motores variando entre um V6 de 2,4 litros e um V6 de 3,0 litros. Todas as versões estavam disponíveis com transmissão manual ou automática.