A primeira geração do Micra, o modelo K10, foi lançada numa época em que os emblemas Datsun ainda estavam em alguns veículos da Nissan.
Foi introduzido no mercado japonês em 1982.
A Nissan precisava de um carro para competir com o Honda City e outras marcas do mercado doméstico do Japão. O desenho cubista estava inicialmente à venda para a Fiat, mas a montadora italiana optou pelo projeto oferecido por Giugiaro. Mas para a diretoria da Nissan, o projeto parecia muito bom. O carro foi introduzido no mercado europeu em 1983.
O Micra apresentava dois faróis quadrados com piscas do lado de fora. A grade de plástico com ripas horizontais foi uma nova abordagem para a montadora japonesa. A estufa e o pilar C inclinado estavam na tendência da nova tendência hatchback. As portas cobriam mais da metade do comprimento da cabine e isso era uma grande vantagem, pois oferecia um acesso mais fácil aos bancos traseiros.
Por dentro, o painel era plano e reto, com formato retangular para o painel de instrumentos. Havia três mostradores nele: o velocímetro, a temperatura do líquido de arrefecimento e o nível de combustível. Um volante de dois raios hospedava o botão da buzina no meio. Não havia vidros elétricos para conforto, nem ar-condicionado.
Sob o capô, o Micra de 3 portas recebeu um motor de 1 litro oferecido com 50 cv ou 55 cv, acoplado a um manual de 5 velocidades padrão. Em 1982, essa era uma característica rara de um carro pequeno. Em 1988, uma série de produção limitada de 10.000 unidades era alimentada por um motor superalimentado e turboalimentado que oferecia 110 hp. Foi o Micra mais rápido já produzido, com um tempo de 0 a 100 km/h (0-62 mph) de 7,7 segundos.