Em 2012, a Pagani lançou o supercarro mais leve de sua classe.
Na verdade, chamar o Huayra de supercarro seria um eufemismo, já que seu desempenho o recomenda como um hipercarro. Os 700 hp e 1.000 Nm (737 lb-ft) de torque podem acelerar o carro a 100 km/h (62 mph) em menos de 3,5 segundos e deu-lhe uma velocidade máxima de 360 km/h (224 mph). Mas não apenas o sprint e a velocidade máxima fazem de um veículo um hipercarro. É a história por trás disso e as tecnologias envolvidas.

O Huayra foi projetado em 5 anos. A carroceria exigiu inúmeros projetos CAD, oito modelos em escala, dois modelos 1:1 e cinco protótipos para testes. Todo o carro foi desenhado e redesenhado, com novos elementos e materiais de alta tecnologia. A fibra de carbono não foi suficiente. Então eles fizeram os elementos de carbono-fibra-titânio. Os subchassi dianteiro e traseiro são feitos de CrMo (cromo-molibdênio).

Dentro da carroceria de alta tecnologia, no cockpit, um console central usinado a partir de um único bloco de alumínio hospeda vários controles, incluindo os da unidade de aquecimento e ar condicionado. A tela sensível ao toque central alta do sistema de infoentretenimento do veículo controla as funções de áudio e a navegação por satélite. Uma tela secundária controla as funções do veículo e o telefone Bluetooth.

E há o motor. Uma obra-prima da engenharia V12. Cada um é feito à mão na fábrica da AMG e assinado pelo engenheiro que o construiu. O twin-turbo de 6 litros foi concebido com a máxima perfeição. E é acoplado a uma caixa de dupla embreagem de 7 marchas que envia o fluxo de energia para a traseira. Porque esse motor não envia potência ou torque. Ele envia energia pura.