A Pontiac apresentou o Solstice Roadster como o primo americano do europeu Opel GT e, cinco anos depois, transformou-o em cupê.
Com a crise financeira mundial já acontecendo, a GM fez o possível para manter seu motor funcionando e ofereceu o Solstice Coupe como um carro esportivo de quatro temporadas. Naquela época, o Solstice Roadster era o roadster mais vendido no mercado americano, e a montadora tentava manter a marca viva. Foi o último Pontiac, e sua produção durou apenas alguns meses.
Na frente, o carro compartilhava sua frente com seu irmão roadster e ostentava algumas peças de outros veículos da GM, como os faróis de neblina herdados do Pontiac Grand Prix. Como o carro era um targa, a montadora apenas pegou o mesmo chassi do roadster e construiu uma estufa com teto removível, que não podia ser guardada no carro. Na parte de trás, um porta-malas de vidro cobria o porta-malas grande o suficiente para uma mochila de tamanho médio.
A GM tentou tornar o carro o mais barato possível e transferiu muitas peças de sua caixa de peças. Tomou partes de Chevrolet Cobalt, Hummer H3, Pontiac Grand Prix, Cadillac XLR e os assentos da geração anterior do Opel/Vauxhall Corsa. Parecia um carro construído por contadores para pessoas de pequeno porte que gostavam de roupas com muitos bolsos, já que quase não havia caixas de armazenamento dentro da cabine.
Sob o capô, a Pontiac instalou uma escolha de dois motores: um 2,4 litros naturalmente aspirado de quatro potes e um turbo de 2,0 litros herdado da Opel. Ambos foram acoplados a um Hummer H3, uma caixa de cinco marchas que enviava a potência para o diferencial traseiro retirado de um Cadillac CTS. Um automático de cinco marchas (da Cadillac SRX) estava na lista de opções.