Em 1922, o holandês Hugo Hope Alexander von Pallandt, venceu a corrida de escalada do Monte La Turbie com seu Spyker C4 Tourer.
Avanço rápido em 2005 e Spyker decidiu construir um veículo para comemorar essa vitória. Em comemoração a essa vitória, a Spyker colocou o nome “La Turbie” em seu C12.

Ao contrário do outro Spyker construído pela empresa holandesa, o C12 foi o primeiro a usar o motor W12 de 6,0 litros da Volkswagen. Ofereceu 507 hp e 600 Nm (443 lb-ft) de torque para o roadster aberto. A carroceria foi projetada por Zagato e parecia praticamente a mesma do C8 Spyker. Além dos quatro escapamentos na traseira, faróis diferentes e distância entre eixos mais longa, poucos notariam alguma diferença. Mas o C8 tinha 4 cilindros a menos que o C12.

Como em qualquer outro Spyker, a empresa holandesa decidiu que queria motoristas muito bons ou clientes mortos. Os carros Spyker não tinham babá para mantê-los na estrada. Sem ESP, sem controle de tração e nem mesmo uma caixa de câmbio automática. Tudo era puro e direto: uma caixa de câmbio manual e um bom motorista.

Os detalhes no veículo foram surpreendentes. O volante tinha uma hélice de 4 lâminas como raios. O painel era revestido em couro e alumínio. Os interruptores pareciam ter sido roubados de um avião da Segunda Guerra Mundial. Mas eles pareciam lindos. O carro foi vendido em 25 unidades antes de aparecer a caixa de câmbio manual com paddle-shifts atrás do volante.