A Subaru e a Suzuki uniram suas forças para desenvolver uma nova linha de veículos pequenos que poderiam se encaixar na categoria kei-car, mas grandes o suficiente para exportá-los para outros países.
Enquanto a Suzuki fazia o Cultus, a Subaru construiu a linha Justy e a lançou no mercado em 1984. O principal problema com esses veículos era que suas estufas eram muito curtas e pessoas mais altas não cabiam dentro. Ambas as montadoras voltaram à prancheta e apresentaram o modelo de 1989, que foi redesenhado.
A Subaru construiu o Justy com três e cinco portas. Seu pequeno tamanho o tornava um excelente veículo em cidades lotadas e em locais de estacionamento apertados. Sua linguagem de design minimalista mostrava um conjunto de faróis retangulares e uma grade larga e estreita. O pára-choques preto e envolvente ostentava sinais de mudança de direção montados nos cantos. A Subaru adotou a mesma ideia para o para-choque traseiro, mas com farol de neblina e luz de ré. Apesar de seu design minimalista, a montadora procurou oferecer o máximo de conforto e conforto possível. A versão de cinco portas facilitou a entrada e saída dos bancos traseiros, especialmente para as crianças.
Por dentro, o carro apresentava um painel reto com um painel de instrumentos retangular. Mesmo sendo um veículo pequeno, a montadora o ofereceu com um tacômetro. A alavanca de câmbio montada no piso ficava em um túnel central mais alto, necessário para a transmissão. A Subaru usava os mesmos pisos para as versões dianteira ou 4WD, disponíveis desde 1988. O banco traseiro era para dois passageiros e, se necessário, o encosto dobrável aumentava o porta-malas de meros 200 litros (7 pés cúbicos) para uns decentes 700 litros (24,7 pés cúbicos).
A Suzuki construiu os motores para ambas as montadoras, já que a Subaru tinha pouca experiência com unidades em linha. A potência passava por uma caixa manual de cinco velocidades ou CVT em todas as curvas.