A montadora britânica já tinha uma licença da BMW para o motor de seis cilindros em linha de dois litros e a caixa de quatro marchas e usou isso para criar e elevar a marca Bristol.
Em 1948, a montadora entrou no mercado com uma versão aberta para o Bristol 401 e nomeou-a drop-head. Enquanto o veículo ainda contava com os fundamentos do Bristol 400, que era principalmente um BMW 327 licenciado, ele revelou uma nova carroceria. Infelizmente, o carro era muito ousado para a época.

A Bristol usou a mesma grade de rim da BMW na frente, mas acrescentou mais duas luzes de estacionamento na parte externa dos pára-lamas dianteiros, ao lado dos faróis principais. Seus para-lamas arqueados e perfilados lembravam os do modelo 401. Sua carroceria aberta era longa o suficiente para permitir que o dossel se retraísse completamente atrás dos assentos. Na traseira longa, estilo rabo de barco, a montadora instalou o porta-malas com a roda sobressalente dentro. No BMW 327, isso estava na tampa do porta-malas.

No interior, a montadora fez um interior revestido de couro. O painel ostentava mostradores quadrados para o velocímetro, tacômetro e nível de combustível. Seus dois raios curvos do volante lembravam um leme de avião.

Sob o capô, a montadora usou a versão de três carburadores do motor de seis cilindros em linha de 2,0 litros da BMW, que produzia 86 cv. A Bristol usou a mesma suspensão independente da frente com uma mola de lâmina transversal e um eixo vivo na traseira. Mas o carro não fez sucesso e vendeu apenas 26 unidades. Outras fontes afirmaram que apenas 23 saíram das linhas de montagem.