A Mazda entendeu que apesar de oferecer um bom MPV no mercado, o Premacy, os SUVs e os crossovers são o futuro.
E combinou esses dois tipos de veículos.
Desenvolvido na nova plataforma Skyactive, o CX-9 2016 foi a segunda geração do grande SUV construído pela Mazda, principalmente para o mercado norte-americano. Combinou o visual de um SUV esportivo, como o CX5, com a utilidade de uma minivan, como o Premacy. Isso deveria ter deixado todos felizes.
Projetar um SUV com três fileiras de assentos em um pacote que deveria parecer um SUV comum nunca foi fácil, mas os designers japoneses fizeram isso. O veículo de 5 metros disfarçava os três assentos em uma forma usual, semelhante ao BMW X5, com linhas fluidas e uma grade frontal maciça que atraiu a atenção mais do que a terceira fileira de janelas laterais e o grosso pilar D. Os faróis do CX-9 se assemelhavam aos instalados no Mazda 6 sedã, ou aos do CX5, com seu formato fino e curvo mal visto entre o capô e o para-choque muito alto.
Por dentro, o painel lembrava o do MX5 ou do 3, com uma tela de infoentretenimento colocada na parte superior do painel e um painel de instrumentos de três mostradores. O console central alto colocado entre os bancos dianteiros inspirou o motorista a se sentir como se fosse um carro esportivo, apesar da posição alta do banco. Para acessar o meio e a última fileira de bancos, as portas traseiras eram mais compridas do que as encontradas no modelo CX5.
Sob o capô, o CX-9 apresentava apenas uma opção de motor, uma unidade de quatro cilindros em linha de 2,5 litros com turbocompressor emparelhada com uma transmissão automática de 6 velocidades. A Mazda ofereceu o SUV de 7 lugares com sistema de tração dianteira ou nas quatro rodas.
