Foi eleito o carro mais feio do mundo e o único debate era se o Fiat Multipla era mais feio que o Pontiac Aztek.
Mas em solo americano, era o carro mais feio de todos os tempos!

O Aztek pode ser considerado um exemplo severo de um carro projetado pelo conceito “form-follow-function”. O departamento de marketing colocou os pedidos com base em estudos de marketing, os engenheiros juntaram os elementos e os designers ligaram os pontos. E o resultado recebeu o nome de SRV – Veículo Recreativo Esportivo.

Sem olhar para o Aztek, um carro que cabia cinco adultos, ir acampar, usar a tampa traseira como teto da barraca e ter mais conforto do que o seu vizinho que dorme no nível da grama deveria ter sido divertido. Além disso, era bom para dirigir na cidade, para aquelas compras de fim de semana no Walmart e ir ao cinema à noite. Mas não com aquele design como uma caixa de sapatos com faróis e uma porta traseira inclinada que foi aberta com o vidro para cima e o painel traseiro para baixo.

No interior, o Aztek apresentava um design de painel de carro com formas arredondadas para o painel de instrumentos, em total contraste com o formato da carroceria. O console central parecia tirado de um sedã e o console central da minivan Pontiac Montana. Na parte de trás, os bancos traseiros poderiam ser rebatidos e removidos liberando uma enorme área de carga. Nos painéis internos do porta-malas, o Aztek foi equipado com alto-falantes e botões de volume, para uma festa ao ar livre. A parte rebaixada da porta traseira poderia ter sido usada como assento, com porta-copos moldados nela.

Apesar de suas enormes vantagens de um veículo recreativo, o design exterior com sua barragem de ar no capô e superfícies angulares assustou os compradores. Curiosamente, porém, o carro obteve pontuações altas nos critérios de satisfação para quem o comprou.