Batizada em homenagem ao filho de Enzo Ferrari, Alfredo “Dino” Ferrari, a Fiat apresentou o Dino para ajudar a Scuderia Ferrari a homologar um motor V6 para carros de corrida de Fórmula 2.
O carro se tornou uma lenda.

Os regulamentos da FIA afirmavam que um motor tinha que ser produzido em pelo menos 500 unidades instaladas em um veículo de produção para ser homologado como motor de corrida. Ferrari e Fiat assinaram um acordo em 1965, e um novo carro nasceu: o Dino.

A Fiat empregou Bertone para projetar o cupê e Pininfarina para criar a versão conversível. A frente apresentava quatro faróis redondos e uma grade preta entre eles e um para-choque metálico cromado. Com suas linhas fluidas e linha de cintura em forma de onda, o Dino foi imediatamente o queridinho de todos. Uma estufa aerodinâmica com traseira inclinada empurrou o veículo para a competição contra outros carros esportivos europeus, como o Peugeot 404 Coupe ou o Volvo P1800.

No interior, a Fiat instalou um painel de instrumentos de aparência incomum com dois grandes mostradores para o tacômetro e velocímetro em carcaças individuais e cinco medidores adicionais para vários sistemas do motor, como combustível, temperatura do líquido de arrefecimento, pressão do óleo, carga e relógio. A posição 2+2 foi oferecida com dois bancos dianteiros e dois bancos individuais atrás, separados por um apoio de braço central.

A Fiat instalou um motor V6 de 2,0 litros projetado por Aurelio Lampredi, que anteriormente fabricava outros motores da Ferrari. Após dois anos, o Dino recebeu uma unidade atualizada de 2,4 litros, com maior potência. A Fiat equipou os modelos posteriores com uma suspensão traseira independente para melhorar a velocidade e o conforto nas curvas.