À beira da crise econômica mundial em 2007, a BMW apresentou o carro-conceito CS, um estudo que revelou um cupê de quatro portas.
Mas teve que esperar mais cinco anos para ser lançado como um veículo de produção chamado 6 Series Gran Coupe.

O que era, era um BMW Série 6 com quatro portas. Debaixo da carroceria, havia a plataforma BMW Série 5, mas o Gran Coupe era mais longo, mais largo e mais baixo que isso. Depois do Mercedes-Benz CLS e do Audi A7, o Gran Coupe preencheu a oferta premium alemã neste novo segmento de cupês de luxo de quatro portas.

De frente e de trás, era apenas um Série 6 com os mesmos olhos irritados e a assinatura de LED nos faróis. A ampla abertura de ar no para-choque dianteiro ajudava a resfriar o motor, enquanto a grade “BMW-rim” era mais larga, mas não alta. As linhas elegantes evocavam velocidade e desempenho. E isso o que o carro oferecia.

No interior, o luxuoso interior apresentava assentos reforçados, materiais de alta qualidade e um painel de instrumentos de fácil leitura. Além disso, um head-up display foi oferecido como opção, mas, diferentemente de outras marcas, o sistema projetava as informações no para-brisa. O grande e volumoso túnel de transmissão separava o motorista do passageiro do lado. A BMW disse que o carro era um veículo de 4+1 pessoas. Isso significava que quatro pessoas podiam sentar-se com conforto, mas que “+1” deveria andar no console central estendido que ia até os bancos traseiros.

Sob o capô, havia poucas opções de motores alimentados com diesel ou gasolina. Uma transmissão de tração nas quatro rodas estava disponível como opção, enquanto as versões básicas tinham apenas tração traseira.