A Ferrari introduziu o 575M (Modificata – Modificado) em 2002 como seu modelo principal na linha GT, e foi projetado para conforto e desempenho.
Com destaque para o conforto.

Desde o seu primeiro veículo com o emblema da Ferrari, a montadora italiana procurou oferecer veículos de desempenho para quem os utilizava na pista e nas vias públicas, para uma condução descontraída de lazer. O 575M era menos atrevido e mais um grand tourer.

Seu design foi derivado do modelo anterior, o 550 Maranello, e manteve o nome da cidade italiana onde a empresa estava sediada. Devido ao longo capô que ostentava uma entrada de ar, os faróis cobertos de vidro transparente e a ampla grade na parte inferior do para-choque, o 575M era fácil de ser confundido com seu antecessor. Na dianteira, a única diferença foi a ausência dos faróis de neblina incorporados à grade principal. Na traseira, o 575M apresentava novas lanternas traseiras, com as setas dentro das lanternas externas.

No interior, os designers decidiram se livrar do antigo design do painel, que era mais adequado para um carro de corrida do que para um grand tourer. Eles abandonaram o tacômetro montado no centro do painel de instrumentos e o moveram para o lado direito do painel e abriram espaço para um velocímetro do mesmo tamanho. Além disso, o conjunto adicional de três calibres que estava no topo do console central do 550 foi excluído.

Sob o capô, a Ferrari instalou um motor V12 de 5,7 litros emparelhado de série com uma caixa manual de 6 velocidades. Como opção, a Magnetti-Marelli forneceu uma transmissão robotizada do tipo F1. Foi a primeira vez que tal transmissão foi instalada em uma Ferrari V12.

A Ferrari introduziu o 550 Maranello em 1996 como substituto dos modelos Testarossa e 512 TR, e foi uma nova revolução para a montadora italiana; ele moveu o motor de volta para a frente.
Enzo Ferrari tinha um ditado: “O cavalo puxa a carruagem, não a empurra”. Ele nunca gostou da ideia de um carro esportivo com motor central ou traseiro. No entanto, ele teve que concordar com isso, pois era uma solução técnica melhor para a distribuição de peso. Mas os engenheiros italianos não esqueceram seu ditado e tentaram fazer as duas coisas. Eles instalaram o motor na frente da cabine, atrás do eixo dianteiro. Assim, resultou em um supercarro com motor central. O 550 Maranello foi o último Ferrari que apresentava um motor V-12 emparelhado com uma transmissão manual.

Seu design foi assinado pela Pininfarina Studios, que já era um parceiro respeitado para a maioria dos veículos da Ferrari. Suas linhas curvas começavam na frente com uma grade sorridente no para-choque dianteiro e um conjunto de faróis de neblina. Seus faróis cobertos de vidro substituíram a ideia dos faróis pop-up dos anos 80 e levaram a uma linguagem de design melhor, seja com o carro com as luzes de direção acesas ou apagadas. O capô longo com uma concha de ar no meio era típico do 550 Maranello.

No interior, a Ferrari usou extensivamente os detalhes de fibra de carbono para os assentos, console central, painéis das portas ou painel. Até o painel de instrumentos apresentava um fundo de fibra de carbono. Outra característica interessante do interior era o sistema de cinto de segurança, que mostrava o cinto atravessando um corte na parte superior do assento esportivo-balde.

Sob o capô, a Ferrari instalou um motor V12 de 5,5 litros acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades. Foi rápido. Às vezes, provou ser muito rápido para vias públicas.