A Fiat introduziu o 521 em 1928 como substituto do modelo 520, embora a montadora italiana tenha mantido seu antecessor em produção até 1929.
Foi uma era de expansão, e a Fiat entendeu que precisa ter um desempenho melhor e produzir mais perto de seus clientes. É por isso que fez o 521 fora da Itália, na fábrica da Fiat-NSU em Heilbronn. O veículo seguiu as mesmas ideias que fizeram de seu antecessor um sucesso de vendas, mas com motor maior e chassi mais longo para as versões regulares. A Fiat também construiu uma versão mais curta, chamada 521 C (corrto – short), como uma versão mais esportiva.

O 521 era um grande sedã com uma cabine fechada construída em cima de um chassi de escada. Em 1928, a montadora italiana começou a entender a importância de uma carroceria bem construída e tentou oferecer menos chassis do que veículos completos. Seus para-lamas dianteiros eram finos e apresentavam pontos de montagem especiais para as rodas sobressalentes. Suas portas traseiras eram do tipo suicida (com dobradiças traseiras) para oferecer uma melhor entrada e saída do carro.

No interior, dependendo da carteira do cliente, a montadora ofereceu o carro com bancos de couro e guarnições de madeira de carvalhos da Tasmânia. O posto de direção ainda estava do lado direito, para que o motorista pudesse pisar na calçada.

Do ponto de vista tecnológico, a Fiat deu um importante passo à frente, oferecendo o motor de seis cilindros em linha de 2,5 litros, conhecido por sua suavidade. Foi emparelhado com uma transmissão manual de quatro velocidades e enviou a força para as rodas traseiras através de um eixo de transmissão.