A Honda tinha uma longa história em nomear suas peruas como Aerodeck e, de fato, eles ofereciam um Cx aerodinâmico melhor do que seus irmãos sedãs.
A Honda construiu a sexta geração do Civic em muitas formas, mas a montadora não ofereceu todas elas no mesmo mercado. A América nunca conseguiu, mas os clientes britânicos e europeus sim. Foi construído em conjunto com a Rover em Swindon, na fábrica da Honda, e utilizou a mesma plataforma do Rover 400 e do Honda Domani.

A Honda não queria gastar muito no projeto, então pegou a maioria das peças dos modelos existentes. A carroceria compartilhava os mesmos painéis com a sexta geração do Civic europeu. Até as portas traseiras eram as mesmas de seu irmão sedã. Os designers adicionaram um teto estendido atrás do pilar C, duas janelas romboidais nas laterais e um porta-malas na parte traseira. Dependendo da versão do motor e do nível de acabamento, um pacote aerodinâmico que incluía um spoiler de teto e um avental dianteiro rebaixado fazia o carro parecer menos sem graça.

O interior ainda era simples, com painel preto e bancos de tecido. Seu painel de instrumentos clássico, com letras em branco sobre preto, fornecia medidores fáceis de ler e entender. Uma pilha central foi instalada no meio e preenchida com o rádio e os controles HVAC. O banco traseiro dobrável 60/40 permitiu ao proprietário aumentar o tamanho do porta-malas de 415 litros decentes (14,7 pés cúbicos) até respeitáveis 1.312 litros (46,3 pés cúbicos).

Sob o capô, a Honda instalou quatro versões de motores variando entre 90 cv e 170 cv. Este último foi nomeado VTi e poderia manter o ritmo com um hot-hatch daquela época. E ainda era uma perua.