Enquanto a marca japonesa era mais conhecida pela construção de veículos off-road, suas raízes eram profundas no segmento de kei-cars.
Usando essa experiência, produziu o pequeno roadster Copen.

O segmento de kei-cars era enorme no Japão e os carros construídos nessa categoria tinham que ser pequenos e com motores abaixo de 660 cc. A Daihatsu aproveitou isso quando construiu o Copen, mas trabalhou duro para fazê-lo de acordo com os regulamentos europeus e o vendeu no Reino Unido e em outros países. Mas não provou ser bem sucedido.

O visual de design retrô com faróis redondos e altura curta fazia parte do pequeno roadster. O nome, Copen, era uma mistura entre Coupe e Open. O carro apresentava uma capota rígida retrátil feita de alumínio para economizar peso. Era como um SLK, mas com uma fração de preço. Demorou menos de 20 segundos para se transformar de cupê em roadster e era mais barato que um hot-hatch. Suas formas arredondadas lembravam os carros dos anos 60.

O interior era aconchegante, com dois assentos e um painel curvo com saídas de ar redondas. Os designers da Daihatsu fizeram um bom trabalho aqui ao não misturar formas diferentes. Os quatro mostradores no painel de instrumentos mostravam as informações básicas e mais importantes para um veículo esportivo: rotações, velocidade, gás e temperatura. Os assentos em concha ofereciam aderência suficiente para seus ocupantes.

A Daihatsu instalou um motor a gasolina turbo de 659 cc emparelhado com um manual de 5 velocidades sob o capô de Copen. Depois de 2007, a montadora japonesa trouxe uma unidade melhorada de 1,3 litro naturalmente aspirada. Mas não provou ser do gosto dos europeus.