Quando a Mazda tentou introduzir um premium em sua linha, começou com uma estratégia diferente da Nissan, Honda e Toyota.
A princípio, tentou apresentar um carro que exibia o nome Xedos. E falhou.

A montadora japonesa escolheu o momento errado para tentar iniciar a marca premium Xedos. Foi no início dos anos 90, e uma crise econômica apenas começou. O mercado não precisava de veículos premium ou, pelo menos, de experimentos premium. A Mazda tentou os clientes europeus com o Mazda Xedos 6, que foi construído na mesma plataforma do cupê MX6 e do 626. Depois de apenas 72.000 unidades vendidas em todo o mundo em sete anos e a Ford assumiu o controle da Mazda, o proprietário americano encerrou o projeto.

Elegante e aerodinâmico, o Xedos 6 apresentava um painel frontal fino com faróis estreitos e uma grade que não se assemelhava a nenhum outro Mazda no mercado. As superfícies curvas e as linhas fluidas entraram em uma tendência ascendente em direção à traseira. Os pilares A inclinados e o pára-brisas traseiro inclinado melhoraram o coeficiente aerodinâmico. Seu design era diferente de qualquer outro Mazda em solo europeu.

O interior estava apto para cinco passageiros adultos. O fabricante instalou botões no volante e um painel de instrumentos completo que oferecia informações suficientes sobre o carro e a velocidade do motorista. Nas laterais do painel de instrumentos, a montadora instalou luzes de advertência para diversas funções.

Sob o capô, a Mazda instalou um motor V6 de 2,0 litros que forneceu potência suficiente para mover o carro, mas estava com sede. A versão de 1,6 litro veio mais tarde com melhor eficiência de combustível, mas faltava o refinamento de um V6 e, claro, os pôneis.